descubro aos poucos
a força que a carne
tem
me descontrola selvagemente...
a volúpia me faz refém
a cada dia que passa
eu me pego passada
nunca desejei nada
nem ninguém
nem nunca fiquei fascinada
ou mesmo tão apaixonada
pelo cheiro de alguém
23 de setembro de 2011
22 de setembro de 2011
21 de setembro de 2011
18 de setembro de 2011
Raio de ócio
Ao fechar dos meus olhos
E ao sanar da minha loucura.
Era fácil sentir o doce do teu ósculo.
Da boca que reinava o fel,
Tu com tanta doçura
Conseguira ordenhar meu mel
Fazer do teu colo meu ócio
A (minha) voz irritante
Aos teus ouvidos era pura melancolia
Teu canto, pra mim, di-amante
A minha essência entorpecia
Feito raio de Sol iluminava
A noite insípida e vazia.
Inverno da alma
Por mais que a chuva venha
meu corpo permanece seco
feito ar da fogueira de lenha
ainda que o sol nasça
o calor que desejo não vem
até mim só chega fumaça.
A primavera já me floresce
com ar insipido de outono
em mim a alegria perece
o mesmo tempo que
gota d'água, na terra seca padece
"Todos me amam, menos eu!"
a vida e vento tentam me animar
em meio a esse ateneu.
meu corpo permanece seco
feito ar da fogueira de lenha
ainda que o sol nasça
o calor que desejo não vem
até mim só chega fumaça.
A primavera já me floresce
com ar insipido de outono
em mim a alegria perece
o mesmo tempo que
gota d'água, na terra seca padece
"Todos me amam, menos eu!"
a vida e vento tentam me animar
em meio a esse ateneu.
chutando o balde
De agora em diante
Disposta estou:
a comer o farelo com os porcos
a conversar com bêbados
e esquecer os mortos
quebrarei os vidros que pulsam
e aqueles que me expulsam
me abraçarão.
Disposta estou:
a comer o farelo com os porcos
a conversar com bêbados
e esquecer os mortos
quebrarei os vidros que pulsam
e aqueles que me expulsam
me abraçarão.
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