30 de novembro de 2011

Desprezivel!
Era essa a palavra que a ti
pra mim, se tornara mais plausivel
e a cada desejo
teu por mim
eu achava ensejo
pra desdem

14 de novembro de 2011

Ah, se saudade matasse
A morte viveria é em mim
A tristeza por fim, teria fim,
E a felicidade, assim, vesamiasse-me

De certo contigo, sempre vivi
Sem ti, concerteza, não conseguirei resistir
Até dormir já não sei mais
E pusilanimente letarga, ando sem paz

Enclausurada neste recinto
Reminiscencio, e sinto, e observo
O silencio:
A onomatopéia da tua ausência.

14-11-11