Desprezivel!
Era essa a palavra que a ti
pra mim, se tornara mais plausivel
e a cada desejo
teu por mim
eu achava ensejo
pra desdem
30 de novembro de 2011
14 de novembro de 2011
Ah, se saudade matasse
A morte viveria é em mim
A tristeza por fim, teria fim,
E a felicidade, assim, vesamiasse-me
De certo contigo, sempre vivi
Sem ti, concerteza, não conseguirei resistir
Até dormir já não sei mais
E pusilanimente letarga, ando sem paz
Enclausurada neste recinto
Reminiscencio, e sinto, e observo
O silencio:
A onomatopéia da tua ausência.
14-11-11
13 de outubro de 2011
12 de outubro de 2011
5 de outubro de 2011
23 de setembro de 2011
22 de setembro de 2011
21 de setembro de 2011
18 de setembro de 2011
Raio de ócio
Ao fechar dos meus olhos
E ao sanar da minha loucura.
Era fácil sentir o doce do teu ósculo.
Da boca que reinava o fel,
Tu com tanta doçura
Conseguira ordenhar meu mel
Fazer do teu colo meu ócio
A (minha) voz irritante
Aos teus ouvidos era pura melancolia
Teu canto, pra mim, di-amante
A minha essência entorpecia
Feito raio de Sol iluminava
A noite insípida e vazia.
Inverno da alma
Por mais que a chuva venha
meu corpo permanece seco
feito ar da fogueira de lenha
ainda que o sol nasça
o calor que desejo não vem
até mim só chega fumaça.
A primavera já me floresce
com ar insipido de outono
em mim a alegria perece
o mesmo tempo que
gota d'água, na terra seca padece
"Todos me amam, menos eu!"
a vida e vento tentam me animar
em meio a esse ateneu.
meu corpo permanece seco
feito ar da fogueira de lenha
ainda que o sol nasça
o calor que desejo não vem
até mim só chega fumaça.
A primavera já me floresce
com ar insipido de outono
em mim a alegria perece
o mesmo tempo que
gota d'água, na terra seca padece
"Todos me amam, menos eu!"
a vida e vento tentam me animar
em meio a esse ateneu.
chutando o balde
De agora em diante
Disposta estou:
a comer o farelo com os porcos
a conversar com bêbados
e esquecer os mortos
quebrarei os vidros que pulsam
e aqueles que me expulsam
me abraçarão.
Disposta estou:
a comer o farelo com os porcos
a conversar com bêbados
e esquecer os mortos
quebrarei os vidros que pulsam
e aqueles que me expulsam
me abraçarão.
31 de agosto de 2011
25 de agosto de 2011
Cansada de Ser ignorada
ando a passos curtos
feito uma "infortunada".
Chego á hora
em que me canso,
paro, penso, paro, penso
a vida perdeu seu encanto
Perda-se desalento!
Encontra-se comigo, Amor
não deixe que eu me perca
dentro do meu Ser trovador
paro, penso, paro, penso...
Talvez eu mereça a dor
e essa trilha toda sem
amor.
ando a passos curtos
feito uma "infortunada".
Chego á hora
em que me canso,
paro, penso, paro, penso
a vida perdeu seu encanto
Perda-se desalento!
Encontra-se comigo, Amor
não deixe que eu me perca
dentro do meu Ser trovador
paro, penso, paro, penso...
Talvez eu mereça a dor
e essa trilha toda sem
amor.
21 de agosto de 2011
20 de agosto de 2011
11 de agosto de 2011
A cortina caía, esvaía-se,
escorraçada feito farrapo
pelo argumento fátuo
da pessoa infame.
Antes me calasse
pois tua "sutileza" talvez calejasse
o espelho, em degredo,
que oculta por medo
o ser alópata
com olhos ora mascavos,
ora extrínsecos...
esquivançada!
Os olhos, doces, que antes
transbordavam hermetismo
Agora,
transcendiam flamulas
desse seu dipsomanismo
escorraçada feito farrapo
pelo argumento fátuo
da pessoa infame.
Antes me calasse
pois tua "sutileza" talvez calejasse
o espelho, em degredo,
que oculta por medo
o ser alópata
com olhos ora mascavos,
ora extrínsecos...
esquivançada!
Os olhos, doces, que antes
transbordavam hermetismo
Agora,
transcendiam flamulas
desse seu dipsomanismo
9 de agosto de 2011
Foi como fato ocorrido
romance consumado
doce era o sabor de teus lábios,
das mãos que me chocavam cálidas
o rosto gélido.
Teus lindos olhos me fascinavam,
estatuavam-me e hipnotizavam.
Era tudo tão real
e ascendentemente sobrenatural...
que me doíam os ossos,
a cabeça arremessada ao chão, denunciava:
que tudo não passara de sonho,
essa minha viajada.
romance consumado
doce era o sabor de teus lábios,
das mãos que me chocavam cálidas
o rosto gélido.
Teus lindos olhos me fascinavam,
estatuavam-me e hipnotizavam.
Era tudo tão real
e ascendentemente sobrenatural...
que me doíam os ossos,
a cabeça arremessada ao chão, denunciava:
que tudo não passara de sonho,
essa minha viajada.
23 de julho de 2011
Te perdôo por todos os NÃOs
te perdôo por todos os sermãos
Por todos os descarregos
por toda essa abnegação
ao ablaçar me coração
Sei que tua verdadeira vontade
o tempo todo
era de me abarcar
em teu colo materno.
Te perdôo por todos os NÃOs
te perdôo por todos os sermãos
por toda sua tirania puritana
ao larapiar meu SER livre.
Sou consciente de que a coisa
melhor do mundo
É teu acalanto á minh'alma.
Mas, acho que tá na hora
de parar de lamber a cria...
te perdôo por todos os sermãos
Por todos os descarregos
por toda essa abnegação
ao ablaçar me coração
Sei que tua verdadeira vontade
o tempo todo
era de me abarcar
em teu colo materno.
Te perdôo por todos os NÃOs
te perdôo por todos os sermãos
por toda sua tirania puritana
ao larapiar meu SER livre.
Sou consciente de que a coisa
melhor do mundo
É teu acalanto á minh'alma.
Mas, acho que tá na hora
de parar de lamber a cria...
16 de julho de 2011
Vá embora antes que...
Pare de dizer que me ama
Tua obcessão por mim
anda corroendo minha vida-drama.
Sei que o que te facinou
foi minha maturidade precoce.
minha doce insegurança,
meu olhar vazio
semelhante ao de uma triste criança.
Te peço, por favor
não espere que eu mude de ideia
-não vou mudar!-.
Não me deixe te machucar ainda mais...
13 de julho de 2011
Invasão
A felicidade
Meu âmago invade
expulsa de mim a maldade
Que aliás...
faz tempo que não a vejo.
Mas mesmo assim,
nem sinto saudade.
Você se pergunta:
PORQUÊ?
Eu lhe respondo:
Não sei...
Ou melhor:
sim, eu sei.
Mas, você só saberá
Quando eu,
Novamente me inspirar...
Meu âmago invade
expulsa de mim a maldade
Que aliás...
faz tempo que não a vejo.
Mas mesmo assim,
nem sinto saudade.
Você se pergunta:
PORQUÊ?
Eu lhe respondo:
Não sei...
Ou melhor:
sim, eu sei.
Mas, você só saberá
Quando eu,
Novamente me inspirar...
12 de julho de 2011
Admiro- te
pois tu tens a capacidade
De ignorar-me
Sendo uqe essa não é tua verdadeira vontade.
Não te entendo
Pois a última vez
Que nos falamos
Foste tão gentil...
pensei até em presentiar- lhes com um abraço,
Mas me restringi
Pois tive medo
Que você podesse resistir.
Antes tivesse abraçado-te
Pois quem de mim
você teria gostado...
Talvez um laço entre nós teria se formado.
pois tu tens a capacidade
De ignorar-me
Sendo uqe essa não é tua verdadeira vontade.
Não te entendo
Pois a última vez
Que nos falamos
Foste tão gentil...
pensei até em presentiar- lhes com um abraço,
Mas me restringi
Pois tive medo
Que você podesse resistir.
Antes tivesse abraçado-te
Pois quem de mim
você teria gostado...
Talvez um laço entre nós teria se formado.
10 de julho de 2011
vida de vestibulando
em ano de vestibular...
tudo muda!
a cabeça muda,
o comportamento muda,
os objetivos mudam.
as posições se invertem...
O quarto vira biblioteca
A biblioteca vira quarto
A escola vira casa
O cursinho vira escola
A casa vira cursinho.
Os professores viram pais;
os pais, professores.
Os irmãos, execráveis.
As pedras viram rotina.
Os colegas, viram irmãos...
E os amigos; perdição!
A fome fica escassa;
O sono, vira obstáculo.
o sonho?
Alvo executável!
tudo muda!
a cabeça muda,
o comportamento muda,
os objetivos mudam.
as posições se invertem...
O quarto vira biblioteca
A biblioteca vira quarto
A escola vira casa
O cursinho vira escola
A casa vira cursinho.
Os professores viram pais;
os pais, professores.
Os irmãos, execráveis.
As pedras viram rotina.
Os colegas, viram irmãos...
E os amigos; perdição!
A fome fica escassa;
O sono, vira obstáculo.
o sonho?
Alvo executável!
Chuva Mal-dita
Por que insistes em cair
chuva?
não sabe que tu
faz com que nós,
pequenos seres humanos,
sejamos vencidos
pela antipatia da indolencia?
espero que te canses logo,
e deixe que a energia
do irreverente Sol
penetre em nosso interior...
pois quem sabe assim
a Alegria
possa me habitar novamente/raramente.
chuva?
não sabe que tu
faz com que nós,
pequenos seres humanos,
sejamos vencidos
pela antipatia da indolencia?
espero que te canses logo,
e deixe que a energia
do irreverente Sol
penetre em nosso interior...
pois quem sabe assim
a Alegria
possa me habitar novamente/raramente.
indiferença insana
Hoje...
Nos encontraremos
De novo
Não sei como reagirás...
Será que me tratará
Com a mesma indiferença?
Temo por isso
Pois que já percebeste
Que eu...
Chamo tua atenção
Só que tu
Não entende porquê.
Pra ser sincera...
Nem eu!
Não sei exatamente
O Porque,
Porquê tenho tanta
Ternura e admiração
Por ti.
Enquanto não descubro
Me pergunto...
E continuo recolhida
Em meu cantinho.
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