18 de setembro de 2011

Inverno da alma

Por mais que a chuva venha
meu corpo permanece seco
feito ar da fogueira de lenha
ainda que o sol nasça
o calor que desejo não vem
até mim só chega fumaça.

A primavera já me floresce
com ar insipido de outono
em mim a alegria perece
o mesmo tempo que
gota d'água, na terra seca padece

"Todos me amam, menos eu!"
a vida e vento tentam me animar
em meio a esse ateneu.

2 comentários:

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